Resenha sobre o Filme KIKA (1993) do diretor espanhol Pedro Almodovar. (Contém Spoiler)
Desafio proposto pelo Professor Everson (Estética da Arte II)
Autor: Lucas Andrade Alvaro (Aluno de Artes Visuais-manhã))
Personagens peculiares, tabus inquestionáveis (será?), problemas fúteis que tomam proporções gigantescas e a capacidade para transformar o trágico em algo engraçado, Pedro Almodóvar dirige Kika, uma curiosa e surreal comedia dramática.
É complexo definir exatamente essa obra, Almodóvar se sente a vontade para brincar com o espectador, o provocando com o trágico que se torna cômico, com o prazer na observação das pessoas (Voyeurismo), com um enredo simples que acaba se tornando mirabolante.
Na película,
Kika é uma maquiadora que é convidada pelo escritor Nicholas para ir a sua
casa, mas não para um encontro, mal sabia que era apenas para maquiar o recém-falecido
enteado do escritor.
Ramón, o enteado
que sofre de catalepsia e que aparentemente estava morto, acorda durante a
maquiagem, sendo esse o inicio de um relacionamento com Kika, relacionamento
com traições, desejos oprimidos etc. Tamanha complexidade do dialogo do filme
se mostra em muitas sequencias, e o diretor tira escarnio até de algo muito
comentado na cultura popular, em certo momento Kika diz que trair o namorado é
uma coisa, mas uma amiga lhe trair é bem pior, essa cena brinca um pouco como é
vista a amizade feminina em geral, com intrigas e estereótipos.(Para continuar lendo o texto clique em mais informações)