domingo, 3 de junho de 2012

1º SEMINÁRIO - FILOSOFIA GERAL E DA ARTE-Profª. Helen

ARTE E EDUCAÇÃO
FILOSOFIA GERAL E DA ARTE
CURSO: ARTES VISUAIS - 1º TERMO - FACULDADE UNIESP DE BIRIGUI
TRABALHO SUGESTIVO - APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO
Estudo baseado no livro: Introdução da Filosofia da Arte
Autor: Benedito Nunes
Capítulos para estudos:
1- A Reflexão Filosófica da Arte. - Integrantes:
A) Clícia, Luan, Pedro e Isamara.
2 - Estética e Filosofia da Arte - Integrantes:
B) Marza, Joelma, Camila, Natália, Michele, Débora e Cláudia.
C) Solange, Luiz Fernando, Silvia, Cirlene, Fernanda e Marilda.
3 -O Belo e a Arte - Integrantes:
D) Cristiano, Valquíria, Maria Cristina, Rosane, Gisele, Ingrid, Ligia e Cristiane.
E) Lucas, Pedro, Pedro Barbara, Thaís, Lara, Cristiano, Natan e Luiz.
 4 - Atividades Artísticas e Contemplação - Integrantes:
F) Janaína, Juliano, Jorge, Luciana, Carlos, Leilaine, Caroline, Pedro Henrique e Kátia.
Após a apresentação do material para o estudo e dúvidas esclarecidas, os alunos foram divididos em 6 grupos dos quais se organizaram para as devidas apresentações.
           




































































CONCLUSÃO DO TRABALHO:
Preocupando-se em conhecer os elementos constitutivos das coisas, os primeiros filósofos gregos investigaram a Natureza. Os sofistas debateram o Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça e obtiveram o mérito de introduzir no estudo da sociedade e da cultura o ponto de vista reflexivo-crítico, características da filosofia. Mas só através de Sócrates os debates voltaram-se para a arte. Platão fez um confronto ente Arte e Realidade e concluiu que Pintura e Escultura estão abaixo da verdadeira Beleza, mas que Poesia e Música influenciam nos estados de ânimo do homem.
            A essência das obras pictóricas e escultóricas, a comparação com a realidade e a relação com a beleza, os efeitos morais e psicológicos da Música e da Poesia - são problemas levantados acerca da Arte de Platão. Aristóteles desenvolveu ideias relativas à origem da Poesia, que representam a primeira teoria explícita da Arte. Os Doutores da Igreja não reconheceram na vocação da arte o Belo. Que essencialmente pertence a Deus para os filósofos medievais. Foi no Renascimento que se deu a união teórica do Belo com a Arte. A reflexão filosófica em torno da Arte a concebeu como atividade humana que produz artificialmente os múltiplos aspectos de uma só beleza universal. O Belo manifesta-se pela visão e audição, ocasionando o deleite do espírito, pois o Belo é espiritual mas sua reprodução depende da sensibilidade que dominada e relacionada com a percepção, os sentimentos e a imaginação inspirou a Estética, dividida em teórica e prática. Subjetivo e objetivo aparecem como aspectos da experiência estética. Coube a Fenomenologia o papel de introduzir na Estética o critério de que devemos recorrer à intuição dos fenômenos que se nos apresentam na experiência estética.
            A Arte excede os limites das avaliações estéticas já que é um modo de ação produtiva do homem, um fenômeno social e parte da cultura. Está relacionada com a totalidade da existência humana, tem conexões com sua história e converge-se em valores religiosos, éticos, sociais, morais e políticos. No Renascimento, artistas como da Vinci reivindicam que Pintura, Escultura e Arquitetura sejam consideradas atividades intelectuais e não mecânicas. Uma obra será artística se nos impressiona como se fosse um produto da Natureza e para Kant, dentro da classificação das Belas Artes, Pintura, Escultura, Poesia, a Música está em último lugar por lhe faltar a capacidade para figurar ideias, mas nos impulsos apolíneo e dionisíaco, a música provocava efusão emocional. Worringer admite que haja dois impulsos artísticos: o de projeção - tendência dos sentimentos para se projetarem nos objetivos; e o de abstração - que tende a suprimir o aspecto orgânico e vital. A Arte encarna o espírito na matéria e isto é o que constitui o Ideal, a Ideia ou a Beleza manifestada na Arte. Para Leibniz a expressão é o ato que consiste em relacionar certos dados atuais ou presentes a objetos ocultos ou distantes e para Darwin a linguagem verbal - a palavra - é um produto convencional do pensamento para expressar emoções, mas a expressão artística pode revelar-nos possibilidades latentes do seres humanos e dar-nos uma visão mais íntegra da realidade, como diz Jean-Paul Sartre.
            O artista responde ativamente às solicitações de seu meio. As diferentes artes são meios que o Espírito adota para vencer a matéria e garantir a plena realização de suas possibilidades e por isso a arte se reveste para nós - homens que perdemos o contato com o sagrado, de uma importância espiritual que concorre com a função da ciência, até chegar ao humanismo de Mondrian: "Já não teremos necessidade de pintura e de escultura, porque viveremos na arte realizada". O artista contemporâneo não se contenta apenas em ser o agente da aparência estética que se sobrepõe à realidade. Quer, também, criar uma nova realidade, transformar o possível em real.
AO TÉRMINO DA APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS:
            O Evento sobre o Trabalho Proposto, ocorreu no espaço "Sala de Aula", contando com a participação da professora  como mediadora, servindo para os mesmos aprimorarem seus conhecimentos sobre o assunto em questão. Observou-se coletivamente, que o trabalho proposto resultou em uma experiência significativa, da qual proporcionou aos integrantes a socialização, discussões e debates sobre o contexto, tornando-se também um grande aprendizado como experiência docente.
            Todos tiveram suas participações avaliadas dentro de seus limites apresentados, analisando-se que a cada momento os grupos estavam cada vez mais integrados, ativos e participativos.
PARABÉNS!!!!


PROFª. ESP.: HELEN B. DE F. CREVELARO LOPES (Assina autoria deste texto)
Obs: Data de apresentação: 12 e 13/04/2012

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